domingo, 12 de setembro de 2010

Conta-se que um fazendeiro, que lutava com
muitas dificuldades, possuía alguns cavalos
para ajudar no trabalho de sua fazenda.
Um dia, o capataz lhe trouxe a notícia que um
de seus cavalos havia caído num velho poço
abandonado.
O buraco era muito fundo e seria difícil tirar o
animal de lá. O fazendeiro avaliou a situação e
certificou-se de que o cavalo estava vivo. Mas
pela dificuldade e o alto custo para retirá-lo do
fundo do poço, decidiu que não valia a pena
investir no resgate.
Chamou o capataz e ordenou que sacrificasse
o animal soterrando-o ali mesmo. O capataz
chamou alguns empregados e orientou-os
para que jogassem terra sobre o cavalo até
que o encobrissem totalmente e o poço não
oferecesse mais perigo aos outros animais.
No entanto, na medida que a terra caía sobre
seu dorso, o cavalo se sacudia e a derrubava
no chão e ia pisando sobre ela.
Logo os homens perceberam que o animal não
se deixava soterrar, mas, ao contrário, estava
subindo à medida que a terra caía, até que,
finalmente, conseguiu sair...".

Muitas vezes nós nos sentimos como se
estivéssemos no fundo do poço e, de quebra, ainda
temos a impressão de que estão tentando nos
soterrar para sempre. É como se o mundo jogasse
sobre nós a terra da incompreensão, da falta de
oportunidade, da desvalorização, do desprezo e da
indiferença. Nesses momentos difíceis, é importante
que lembremos da lição profunda da história do
cavalo e façamos a nossa parte para sair da
dificuldade.

Afinal, se permitimos chegar ao fundo do
poço, só nos restam duas opções:
Ou nos servimos dele como ponto de apoio
para o impulso que nos levará ao topo; - Ou
nos deixamos ficar ali até que a morte nos
encontre. É importante que, se estamos nos
sentindo soterrar, sacudamos a terra e a
aproveitemos para subir.

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