O extremismo sempre foi marca da minha personalidade.
Porém, quando adolescente, o extremismo era marca de rebeldia, de quem queria conquistar seu espaço no mundo, busca de liberdade e demonstração de uma pseudo maturidade.
Hoje esta característica se apresenta em mim de outra forma.
Uma posição sustentada, uma rota indesviável, uma meta, um objetivo.
Por vezes acabo por parecer cruel, outras vezes, rude, ou até mesmo radical.
Mas hoje eu acredito que radicalismo é necessário quando se sustenta um posicionamento e se sabe o que quer.
Quem fica em cima do muro nunca está em lugar algum.
Por isso eu respirei fundo, e mesmo com lágrimas nos olhos e coração partido, decidi pular o muro, negar a mim mesma e escolher o certo, que é viver de acordo com o coração de Deus, pois somente Ele sabe o que é melhor para mim.
E a cada dia percebo que fiz a escolha certa. Deixei tudo pra trás e não me arrependo. Ganhei muito com isto, e tenho certeza que há uma chuva de bençãos ainda maior vindo em minha direção!
